Minha primeira vez com Ivete Sangalo

pensou besteira, né?

Sábado. 26 de novembro de 2011. HSBC Arena.

Eu estava super animada, afinal era meu primeiro show da Ivete. Não sabia as letras das músicas novas, mas estava louca para ver o show do Madison Square Garden.

Eu e minha querida co-autora ficamos no camarote da Quem e fomos super bem recebidas. O lugar era ótimo, dava para ver tudo, e ficar no ar condicionado valeu muito a pena.

Com meia hora de atraso já esperado, o show começou. Que energia! Que presença de palco! Que artista! Que mulher! e que coxas.

Entre muitos gritos, palavrões e gargalhadas, eu me diverti muito.

A pilha dela não acabava. Foram quase 3 horas de show, com o clássico pseudo final e aí ela voltou e rolou mais quase uma hora. Ela lá pulando, cantando, dançando e povo já cansado.

Minha parte favorita foi ela cantando Easy no piano. Essa música na voz dela ficou mais linda ainda (ainda estou caçando um download. Quem tiver, manda aí!)

"easy like a sunday morning..."

Os bailarinos são maravilhosos, assim com a banda. E dos figurinos nem preciso falar, né?

Eu já tinha um senhor respeito por ela, depois do show só aumentou. Ela é uma puta artista. Sabe contagiar seu público, trabalhar ao mesmo tempo todos os cantinhos do palco, as câmeras e fazer o povo gritar. Ela segue o script do show, mas também faz o que der na telha dela, tipo tirar os enormes saltos e descer do palco e ir para o meio da galera. Ela sabe entreter e fazer rir. Normalmente, os intervalos para troca de roupa são bem chatos, mas nem assim o público desanimava.

Ainda estou com sono e por isso fico por aqui.

Beijos.

– P.


A pele que habito

Ontem, embaixo de muita chuva, fui com meu pai assistir o filme A pele que habito.

Estou perturbada até agora. Acho que foi o primeiro filme do Almodóvar que assisti, mas não tenho certeza…

É bem difícil tentar escrever sobre o filme sem revelar muita coisa, mas vamos lá.

O filme é uma montanha russa de emoções, um jogo de personagens e alguns flash backs necessários para contar a história que se passa no ano de 2012.  Ele já começa a fazer você pensar a partir do momento que o personagem do Antonio Banderas quebra as leis da ética e ao longo do filme surgem diversas situações que fazem você refletir sobre o que faria caso se encontrasse num momento daqueles, seja na pele da Vera, interpretada pela Elana Anava, ou do Robert Ledgard, Banderas.

A partir do meio filme, você não sabe mais quem domina a situação. Quem dita as regras e quem as quebra. Quem é o forte e quem é o fraco. Quem é o manipulado e quem é o manipulador.

O filme tem alguns outros personagens, é claro, mas não me importei muito com eles. De fato são importantes para que a história se desenvolva, porém depois que você mergulha no roteiro, apenas Vera e Robert chamam sua atenção. Cada passo deles, cada fala, cada movimento.

Quando acabou o filme, a única coisa que consegui expressar foi um palavrão. Depois, passei a sentir raiva, pena e desprezo por Robert, e pena, compaixão e carinho por Vera. Essa, coitada, não tinha culpa de nada, apenas de cruzar o caminho de um ser como Robert. Alias, nada justifica o que ele fez. Nada.

Antonio e Elana estão excelentes em seus papeis. Ela te faz acreditar em cada palavra de Vera, em cada sentimento. Ele realmente parece não se importar com tudo que seu personagem faz, todos os seu planos e peripécias.

Só me restou uma pergunta na cabeça: até onde vamos por amor, por obsessão?

– P.


to finally let go

“Slow change may pull us apart” said Simple Minds song “Don’t you forget about me”, but I guess it already did.

Aos poucos vou deixando você ir. Vou aceitando o que já deveria ter aceitado. Vou apertando o interruptor para apagar a luz, pois esse show acabou. Vou virando meu barquinho para a outra direção. Vou deixando você escapar entre lágrimas e sorrisos. Vou virando a página. Vou apertando o play da próxima música. Vou aceitando que você não é meu. Vou me importando menos. Vou criando coragem de fazer tudo isso com um belo sorriso no rosto. Pode ir, it will be okay. Go.

I guess I finally learned to let go because that is what I am doing right now with you, with what I feel for you. So, yeah, see you around.

Estou me libertando, abrindo minhas asas novamente. I am flying away.

– P.


todo dia É Dia de Rock, Bebê.

Vício (do latim “vitium“, que significa “falha” ou “defeito” [1]) é um hábito repetitivo que degenera ou causa algum prejuízo ao viciado e aos que com ele convivem. O termo também é utilizado de forma amena, muitas vezes deixando um índice de sua acepção completa.

Vício por música. Por shows.

Degenera E causa um prejuizo à minha carteira.

Começou devagar com showzinhos pequenos, Sandy e junior (passado negro), Simple Plan (digo o mesmo), Angra, Shaaman, Leoni, e teve seu auge no Tim Festival de 2007.

shows "grandes" que eu tive o prazer de ver nos ultimos 4 anos. ps: faltou Roger Waters em 2007.

Nunca imaginei que esse seria o meu tipo de coisa. “My Thing”.

Sempre rolou aquela história

– vamos pra night no fds??

– ah, night? de novo? nao to muito afim nao..

– mas você vai ficar em casa?

Depois que essa minha fase começou, possso responder feliz e com a certeza de que ninguem vai me incomodar:

– tô guardando dinheiro pro show (nome da banda). ;-P

Não que eu precise de uma “desculpa”, mas vá lá. hehehe

São tantas bandas novas que eu conheci, muita musica que eu nunca nem me atrevia em pensar em ouvir. Amigos novos que já fazem parte do meu dia-a-dia. Amigos velhos que começaram a ouvir bandas por influencia, por verem o prazer que ir aos shows me dava. ( oi, Pri?! :3 )

Esse ultimo SWU, por exemplo, em Paulínia, cara.

Mó aventura, começando com a coragem de comprar os ingressos para 3 dias, primeira vez que eu faço isso de viajar para um festival. Depois de comprados, ver passagem (me fu, no caso, acabei indo de bus), lugar pra ficar (acabei na casa da Ju, uma fofa que caiu do céu e juntou a galera toda na casa dela) e esperar o dia chegar (maior agonia do mundo).

Foram 3 dos melhores dias que eu já vivi. Muita gente legal que eu pretendo guardar pra sempre, destaque pros shows do Lynyrd, Ultraje e FNM (peguei GRADEEEE! o/), chuva estilo Woodstock, meias noites dormidas, etc.

E agora tô aqui, esperando dar 0h01 pra comprar meu ingresso do Lollaopalooza pra ver meus lindos.

– S.

Ps: Sim, eu voltei. Meu notebook me odeia, então os posts podem demorar um pouco.

Ps2: Tá de guarda-chuva, Pri? 😉


Breaking Dawn – parte 1

Assisti ao filme ontem e ainda tenho muitas cenas passando pela minha cabeça então vamos começar do começo, ok?

Ah, se você não viu o filme é melhor não ler o resto desse post.

Em menos de cinco minutos o Taylor-gostoso-Lautner já estava sem camisa. Não que eu esteja reclamando. Charlie e Renee recebem seus convites e os preparativos para a festa começam.

Ver a relação da Bella com o Charlie foi tocante. Amo muito o relacionamento deles, que de não existente cresceu para apoio, proteção e carinho. Eles não precisam falar muito, a relação deles está nos atos, nos olhares. Vi tanto eu e meu pai neles…te amo, pai.

Bella e Charlie

O casamento foi lindo e com algumas mudanças, obvio. Sensacional tocar Flightless Bird, American Mouth nessa cena. Os brindes foram hilários. Emmett sendo o Emmett de sempre e só o Charlie para fazer piadinha naquele momento.

A lua de mel foi beeeeeem cortada, mas ok, eu entendo que não dava para colocar tudo no filme, mas pelo menos mantiveram as partes mais importantes. Ri muito com a Bella tentanto ser sexy e quem nunca passou pelo momento de desespero dela para a primeira vez?

E chega o tão esperado momento. A partir daí parei de mexer e até piscar. Bella descobre que está grávida e já começa a defender seu filho, ela ainda acha que é um menino, com tudo o que pode. E aí, também, todas as confusões e brigas começam. Lobos contra lobos, Bella contra Edward e todos os Cullens menos a Rose, e mal ou bem, Nessie contra Bella.

Alias, a maquiagem da Bella grávida estava perfeita. Eu fiquei assustada de tão acabada que conseguiram deixá-la. Ela parecia uma doente em estado terminal.  Parabéns a todos no make up department. Alguém dá um Oscar para eles!

A cena em que o Edward finalmente escuta o bebê é outra cena linda. Ele finalmente aceita que vai ter um filho, que Bella carrega uma criança e que sim ela a ama, muito.

O parto foi no mínimo chocante, de tirar o fôlego e isso porque foi editado para o filme poder ser PG-13. Rob, Kris e Tay arrasaram.  Deu quase para achar que o veneno não ia funcionar, mal sabia o pobre Edward que sua Bella estava apenas sendo forte para não assustá-lo.

Aí temos a cena de cortar o coração do Tay/Jake chorando, mais umas brigas e finalmente o imprinting, que foi muito bem filmado. As cenas do Jake com a Nessie foram super válidas para os que não leram o livro e foi ótimo já poder ver a Mackenzie como Renesmee . Confesso que esperei outra reação do Edward ao saber do imprinting, mas acho que ele deixou essa parte para Bella.

chora não...

E chegamos ao final, todo mundo meio tenso. As feridas da Bella se curando e ela voltando ao normal, ganhando vida novamente e aí bam! ela abre o olho! Tela preta.

O ponto de corte escolhido foi excelente. Eu imaginei que fosse ser por ai mesmo.  E agora esperamos um aninho para ver o resto. O final tão esperado e ao mesmo tempo não quisto por ser o fim da saga.

– P.